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- Escrito por: Ronaldo Correia Junior
Clara deixou mesmo de dormir comigo, o que é uma tristeza para mim e uma complicação para Silvia. Por este e outros motivos, dias atrás tive de lutar para não me sentir um inútil e um estorvo para esta.
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Pela segunda noite consecutiva, Clara adormeceu comigo e agora parece que o mais provável seja que volte ao comportamento anterior – houve um momento em que pensei que já podia sair de seu quarto e ela falou “papaie, papaie” (com “e” mesmo), o que me derreteu. Ainda estou cético porque ela passou três semanas sem querer saber de mim nesse momento.
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Para contrariar o último post, ontem Clara dormiu comigo e, nesta manhã, ao entrar no nosso quarto foi me acariciar. O tempo dirá se isso foi aleatório ou voltarei a conseguir botá-la para dormir.
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Clara deixou de dormir comigo e agora só quer fazê-lo com Silvia, o que criou uma situação complicada. Enquanto eu fazia isso, Silvia aproveitava para dar atenção às suas filhas, trabalhar ou descansar, e quando eu terminava era o momento de fazermos sozinhos coisas que nos divertissem. Inicialmente, tentamos manter o horário em que as três meninas iam se deitar, mas tive pouco sucesso em fazer suas filhas ficarem em silêncio e Silvia demorava muito para conseguir que Clara adormecesse, o que a exauria. Assim, decidimos manda-las para a cama às 22h, o que eliminou o barulho de suas filhas e permite Clara adormecer mais rápido, mas ainda não sabemos em que medida os outros problemas serão reduzidos. E estou triste por não conseguir mais colocar Clara para dormir.
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O único problema de Clara me dá biscoito é que, na maioria das vezes, ela quer dar o pacote todo
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Clara passou as duas últimas semanas doente, inicialmente com roséola e depois com uma gripe forte. Na primeira dessas semanas, consegui ficar bastante tempo com ela e botá-la para dormir normalmente evitando que Silvia se sobrecarregasse. Na segunda, Clara tornou-se chorosa demais, resistiu muito a tomar remédios, perdeu o apetite, demandou excessivamente a mãe, não queria ficar e dormir comigo, o que fez me sentir incompetente. Apesar de ter recuperado a saúde, agora ela tende a querer dormir com esta, o que gera uma situação difícil porque, no horário de seu sono, Silvia ficava com suas filhas, e me tira o momento em que ela mais queria minha presença – para continuar a botando para dormir, seria necessário eu poder coloca-la nos braços e cantarolar. Esta mudança me dá um sentimento de impotência.
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Quando começou a namorar comigo, Silvia dizia ser sisuda e que raramente ria. Não consigo imaginá-la daquele jeito, pois comigo ela chega a parecer uma menina, sobretudo à noite após botarmos as crianças para dormir e fecharmos nosso quarto, momento em que muitas vezes ela começa um festival de besteirol; uma vez, ela disse que sei extrair a autenticidade das mulheres, talvez porque sou bem-humorado, alegre, tolerante e rio facilmente. Nesse e em outros momentos ela já me chamou de cachorro, macaco, cavalo, cabrito, bode, dragão de Komodo, bebum, herege, tarado – acho os dois últimos termos até elogiosos, bem como “gatinho”; e imita meus gestos e movimentos descoordenados e os poucos sons que consigo falar. Com uma esposa assim, quem precisa de inimigos?😁 Morro de rir disso tudo e até faço os sons de alguns desses animais.
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- Escrito por: Ronaldo Correia Junior
Hoje, faz três anos que Silvia e eu moramos juntos. Nos meses seguintes à decisão, eu dizia que era uma mudança grande demais, rápida demais e radical demais – hoje, acrescentaria que foi assustadora demais. Passamos por situações bem difíceis – algumas descritas neste blog – nas quais um desastre pareceu iminente, mas até agora temos as superado, somos muito felizes e geramos uma filha pela qual nos desmanchamos em amor. Naquela época, foi marcante nossa sensação de que estávamos sendo insanos, irracionais, loucos, de que ao menos deveríamos esperar mais um pouco, o que agora me faz pensar no refrão de Eduardo e Mônica da Legião Urbana, que conta uma história não mais interessante que a nossa:
E quem um dia irá dizer
Que existe razão
Nas coisas feitas pelo coração?
O sucesso do nosso relacionamento deve-se a que somos bem parecidos, de modo que as divergências são raras, e haver muito amor entre nós.
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Clara chama banana de “mana”. No último domingo, Silvia deu essa fruta a Clara, disse que me daria o mesmo de lanche, distraiu-se e ela começou a falar “mana papai, mana papai”. De início, fiquei encantado com tal atitude, mas depois me senti incomodado porque acho cedo demais para Clara ter esse tipo de preocupação – sequer imaginava que uma bebê a pudesse ter – e não foi a primeira vez. Já conheci muitas pessoas, entre as quais dois irmãos meus, que se sentiam na obrigação, na “missão” de cuidar de alguém – inclusive eu –, sei como isso pode ser pesado e não quero que Clara passe pela experiência; para mim, é um alívio ter adquirido vida própria e livrado ambos dessa responsabilidade.
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- Escrito por: Ronaldo Correia Junior
Hoje é o aniversário de Clara, faz dois anos que recebi o maior bem que a vida poderia me dar.