Na noite de domingo, Clara quis brincar comigo, ficou num deita-levanta do meu colo e botando meu braço direito – o mais descoordenado, me dando medo de machucá-la – em cima dela. Deitou-se nos meus braços e, de joelhos, passei a levanta-la e abaixa-la com ela rindo muito, o que fez Silvia temer que eu a derrubasse. Por fim, Clara sentou no meu colo e me fez aconchega-la toda com meus braços e cabeça – não me lembro de ela já ter querido tanto contato corporal comigo. Desde então, ela tem me beijado espontaneamente – antes eu tinha de pedir beijos e frequentemente não era atendido – e acariciado bastante, além de estar brincando comigo todos os dias.
Desde que Clara se afastou de mim, tínhamos a expectativa – na qual Silvia insistia quando eu ficava triste – de que se reaproximasse em algum momento, mas tal esperança foi enfraquecendo com a passagem do tempo. Particularmente, em janeiro a vi abraçando duas vizinhas enquanto rejeitava totalmente ser acariciada por mim, o que me causou uma profunda tristeza. A mudança foi repentina, acho que o motivo é ela ter entrado no complexo de Electra e não sei se vai durar – neste blog, já escrevi três vezes que ela tinha se reaproximado de mim e, no fim, foi só momentaneamente. Seja como for, estou alegre, feliz.