Durante o jantar de domingo, Clara pôs muitos livros em pé num tapete, como se fosse um cercadinho, e quis brincar comigo. Perguntou “pai, você é o monstro?”, respondi “não” com um gesto de cabeça, a apontei para comunicar “você é que é o monstro” e Silvia comentou rindo “você (eu) é mesmo terrível”. Inicialmente, Clara reagiu dizendo “mas sou a sereia”, porém em seguida falou algo como “está bem, sou o monstro” e começou a derrubar os livros. Parece que Clara herdou minha tendência de achar os vilões mais interessantes, apesar de ser amorosa. Achei hilário.
Preciso mudar este o servidor deste blog e contratar um webdesigner para reconstruí-lo todo, um custo alto para o tamanho da minha renda, além de implicar apagar e republicar todos os posts nas redes sociais. Ontem, mesmo sem qualquer manifestação explícita da minha parte, no jantar Clara me perguntou “pai, você está triste? É por que ficou com saudades de mim, porque passei o dia todo na escola?” e respondi “sim” com a cabeça a ambas perguntas. Ela interpreta perfeitamente minhas expressões faciais.