O isolamento social é um elemento quase inevitável da vida de quem tem paralisia cerebral e a pandemia de COVID-19 só o acentuou um pouco. Já que minha fisioterapeuta parou de atender, venho procurado ter a disciplina de me exercitar a cada dois dias para aumentar minha chance de sobrevivência – que hoje imagino ser de 90% –, embora não consiga fazer todos os exercícios sozinho. Meses depois de nos casarmos, Silvia começou a trabalhar em home office, portanto ela continua precisando desempenhar suas atividades profissionais normalmente. Tem sido um desafio combinar isso com limpar o apartamento, cuidar das meninas, mantê-las entretidas, cozinhar, etc, ainda mais porque dispensamos (remuneradamente) nossa empregada e a diarista – mais uma vez, ela tem mostrado ser uma mulher incrível. Quem vem a ajudando muito é sua segunda filha, enquanto pouco ou nada tenho conseguido colaborar, estou sendo quase totalmente inútil. De qualquer forma, continuamos bem de saúde.
Primeira Semana de Isolamento
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- Escrito por: Ronaldo Correia Junior