Há pouco, fiz uma consulta com um otorrino que falou que sou “cativante”, o que me surpreendeu, achei engraçado e fiquei rindo, pois, no consultório, eu só disse – talvez de modo mais conciso e claro que a média – o que todo mundo falaria. Numa segunda reflexão, vi que não havia motivo para me surpreender, porque sei que os outros geralmente esperam que alguém com paralisia cerebral não tenha cognição intacta, não sorria, não se expresse bem, etc.

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