Neste mês, soubemos que Silvia precisa retirar a vesícula – esta deve ter sido a causa da dor que ela sentiu no carnaval. Como antes do seu parto, sondei meu irmão e minha melhor amiga para virem nos ajudar e ele logo se dispôs a fazê-lo, apesar de ser difícil se a cirurgia fosse em abril. Acontece que se Silvia estivesse com pedras na vesícula, a cirurgia poderia esperar, mas está com microcálculos que podem migrar para o pâncreas, o que gera um alto risco de vida e, portanto, esta deve feita o mais rápido possível. Como nossas empregada e diarista se ofereceram para dormir aqui em casa, decidimos segui essa recomendação médica e nos virarmos com os recursos que temos em Curitiba, sem ninguém de longe – só divergimos quanto a ela querer ficar sozinha no hospital. Estamos até um pouco satisfeitos por podermos enfrentarmos esta situação, mas racionalmente acho que nossa tranquilidade não tem muito fundamento e deve-se à enganosa ausência de grandes desconfortos em Silvia, pois uma pancreatite pode ser fatal.

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