No início deste mês, nosso casamento informal fez dois anos – começamos a morar juntos três meses antes. Silvia me perguntou se achava que esse tempo tinha passado rápido, como o foi para ela, ou havia sido uma eternidade. Não gostei dessas metáforas, pois vejo tal período como uma montanha russa na qual momentos em que uma catástrofe parece iminente – e fico estressado a ponto de medir minha pressão arterial com frequência, consultar um cardiologista, etc – alternam-se com outros de grande alegria, júbilo, satisfação, embora o sentimento subjacente a esses altos e baixos seja de felicidade e vitória. E ao meu amor somou-se uma grande admiração por ela.

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