Neste sábado, perto da meia noite Silvia sentiu-se mal e fiquei com a cabeça girando, imaginando como e a quem pedir ajuda se seu estado se agravasse, em especial se ela desmaiasse. Após ela compartilhar o último post no Facebook, várias amigas e primas dela ofereceram ajuda, mas não sei se alguma estaria com o celular ligado naquela hora. Provavelmente ela ligaria para alguém antes de piorar muito, mas, se fosse eu que pedisse ajuda e estivesse sem óculos, teria dificuldade para digitar mensagens. Se ela fosse a um hospital sem conseguir falar com ninguém e suas filhas acordassem, conversaria com estas usando o Livox e, de manhã, enviaria uma mensagem ao seu ex-marido pedindo que viesse busca-las, apesar de ele não querer contato algum comigo. Só não saberia como atender o interfone se alguém chegasse à portaria para nos ajudar, caso ela não pudesse faze-lo.

Silvia só deve ter tido cólicas e cansaço e melhorou em 90 minutos. No dia seguinte, tive a ideia de avisar a portaria que deixe passar qualquer pessoa que diga que estamos numa emergência, embora isso tenha seus próprios riscos. E a pessoa que banha minhas enteadas e eu falou que deixa o celular ligado durante a noite. Mesmo assim, é uma situação muito vulnerável.

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