Em 24 de maio, recebemos um aviso do colégio de Clara de que as aulas da sua turma seriam suspensas por duas semanas devido a um caso de COVID-19 e retivemos também sua irmã mais nova, que estuda no mesmo – de fato, em seguida soubemos de três casos na turma desta. Cinco dias depois o nariz desta entupiu, o que Silvia percebeu no penúltimo domingo, não queria fazer o teste na filha achando que fosse um resfriado e temendo serem contagiadas no local, mas teimei, foi feito e deu positivo. Sua outra filha se recusou a dormir noutro recinto e a isolamos no quarto com a irmã – enquanto nos trancamos no apartamento – na certeza de que também pegou, mas hoje fez testes de RT-PCR e anticorpos e, para nossa surpresa, o resultado foi negativo. Sempre por insistência minha, em 1 de junho Silvia, Clara e eu fizemos testes, que deram negativo.
Tirar licença médica de pouco adiantou para Silvia por ter uma meta anual a alcançar, de modo que precisou continuar trabalhando, enquanto dava conta de toda a família – não lembro de dar uma contribuição importante neste período, exceto ontem, quando Clara brincou comigo boa parte do dia. Tomei a primeira dose da vacina da Pfizer em 17 de maio, o que pode ter evitado ser contagiado por minha enteada – mas de nada adianta contra a variante beta, detectada pela primeira vez na Índia. Hoje deveria estar aliviado mas, desde ontem, estou tendo picos de ansiedade sem motivo imediato – talvez seja por minhas expectativas (p. ex, desde abril acho que, no segundo semestre, vai surgir no Brasil uma variante resistente a vacinas).
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