Curitiba fechou de novo devido à pandemia em 3 de março, em 26 nossa empregada soube que uma irmã estava com COVID-19, seu teste deu positivo e, desde então, não está vindo para cá. A partir daí, sozinha Silvia teve de cozinhar, cuidar de quatro dependentes, fazer as meninas assistirem as aulas virtuais, etc, às vezes quase chegando à exaustão. Por essa causa e porque não tivemos sintomas, não fizemos o teste RT-PCR e decidimos esperar para testar os anticorpos depois. Vê-la muito cansada, a preocupação com o que poderia ocorrer – temi menos adoecer e morrer do que isso acontecer a ela e ter de criar Clara sozinho – e pouco ou nada poder fazer me deixou tão estressado que tive aftas e distensões musculares. Estas só acabaram quando o período mais crítico de 6 dias acabou, embora só hoje não haja mais a possibilidade de adoecermos. Em seguida, o fechamento foi atenuado e as meninas voltaram ao colégio.
Após o fim dessa tormenta, pensei em como estaria se continuasse vivendo em Recife e concluí que estou mantendo o equilíbrio, nesta pandemia, basicamente graças a Silvia e Clara e a momentos como o mostrado neste vídeo.
Apoie este blog pelo Pix