Quando Clara tinha dois anos ou menos, percebi que estava crescendo como uma criança feliz. Na época, Silvia duvidou dessa felicidade, porque achava necessário uma variedade de passeios, viagens, etc mais ampla do que podemos dar – esta projetou os próprios desejos na filha –, mas agora se rendeu às evidências: Clara é bem alegre, rir muito, brinca bastante e visivelmente aprecia a vida. É consenso que o principal motivo disso é eu ter legado meu bom humor e facilidade de rir – Silvia chegou a dizer que a risada dela é igual à minha –, mas acho também importante Clara ver a mãe feliz e rindo apesar das dificuldades do cotidiano.

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