No meio do ensaio fotográfico que publiquei no último post, viemos a nosso prédio para pegar um tubo de água com sabão para Clara brincar com as bolhas e não vimos que a porta da escada estava aberta. Ao sairmos de novo, Clara correu na frente, de repente a ouvimos chorar, percebemos que havia caído da escada – que é alta –, ficamos apavorados, pensando que ela teria de ir a um hospital, mas nada sofreu de grave. Clara deve ter descido grande parte da escada e caído só nos últimos degraus.
Ontem à noite, Silvia acompanhou nossa diarista à garagem para liberar o carro desta, me deixando sozinho no quarto com Clara, com a luz apagada. Clara começou a chorar pela mãe, o que junto com a escuridão me fez demorar a notar que tinha se montado na grade do berço, correndo o risco de dar uma queda feia – para o qual estou alerta há meses –, então tratei de empurrá-la para dentro do berço, situação se repetiu uma ou duas vezes. Fiquei tão nervoso que demorei para ter coordenação motora para acender a luz e, quando Silvia chegou, meu coração ainda estava acelerado. Por insistência minha, decidimos trocar o berço por uma cama.